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Capitulo 2 - Aproximação

“Eu seguro sua mão.” Ela acenou com a cabeça que sim e pela primeira vez em várias segurei sua mão, suave, fofa até o filme acabar (ou melhor, até o sinal tocar).
Então decidido que ia enfrentá-la (= pedir para ficar com ela), mas não sabia como, resolvi essa história com um método simples, mas muito indireto: O Bilhete.
Usei esse método para me comunicar com ela até o mês de agosto, mas falta muita historia para eu contar até lá. Voltando, numa aula de Ed. Física, conversei com ela via escrita num caderno que havia pegado da minha mala. Fiz isso, pois Carol estava conosco, nos vigiando como ela sempre faz: escutando música.
Escrevi: “Então, você gosta de alguém?” e ela: ”não, de ninguém”.Escrevi de novo: “Sério?” e ela: “É sério.”
Então virei para ela e disse: “Então, você quer ficar comigo?”
Ela olhou para mim com um sorriso e disse: “Claro que quero.” Nos aproximamos e nos beijamos por vários minutos e todos da sala estavam olhando e aplaudindo.

PARA TUDO!!!

Essa não é a historia original, mas seria a versão que eu gostaria de ter. Vamos para a versão original:
Escrevi: ”Você gosta de alguém?” e ela escreveu: ”Não de ninguém. Por quê?”
“Nada. Mas você não gosta de ninguém mesmo?”
“Não. De ninguém. Mesmo.”
“Tá.” Esqueci de mencionar que Vitor, estava atrás de um mural me ajudando. Pedi para ele distrair elas para colocar o bilhete-chave (=bilhete com a pergunta “Você quer ficar comigo?” Mas coloquei alguns elogios para descontrair a tensão da pergunta. Enquanto ele as colocava “na parede” como um policial, eu coloquei o bilhete dentro do fichário rosa dela. Pensei assustado: “Será que ela vai abrir o fichário hoje ou amanha de manha? Bem, eu tenho certeza de que ela abrirá hoje em sua casa, mas se ela não aceitar? Ai, eu estou muito nervoso!"

Agora vou falar dois lados, o dela e o meu. No meu lado: estava nervoso para falar com ela, então a evitei até o final da aula, mas até agora (de manha; primeira aula) sem resposta. No lado dela: ao mesmo tempo em que estava preocupado não havia visto que ela tinha aberto o fichário e tinha pegado o bilhete. Pelo que ela me contou depois, ela abriu o fichário na primeira aula e viu o bilhete. Ficou surpresa, mas sua amiga, como sempre achou o bilhete muito idiota. No intervalo, estava sentado com meus amigos quando uma garota do 7º ano chegou e perguntou para nós: “Quem é Arthur?” Eu levantei o braço dando um rápido tchau para ela e ela disse: “pediram para entregar esse bilhete para você.” Na hora que ia levantar para pegar o bilhete, Vitor pegou primeiro e despachou a garota. Nesse meio termo, pensei: “Já era. Ela me mandou escrito, ou seja, ela disse que não. Lá se vai minha melhor amiga.” Vitor abriu surpreso e começou a pular de alegria junto com os outros, mostrando para eles e por ultimo para mim. No bilhete havia a caligrafia de Camila, uma letra de forma certinha e em caneta rosa escrito com as letras bem espaçadas     “S I M”. Para mostrar superioridade, não pulei de alegria, mas fiquei sentado na minha posição e fiz um sorriso bem devagar. Ao final da aula, a vi de costas e a surpreendi e perguntei novamente: “então você disse sim, não é?” Não a beijei, novamente, pelo nervosismo. Mas eu fiquei encostado na parede junto a ela, aproveitando o momento de silencio. Como desculpa para ir embora e enganar o nervosismo eu disse: “então até amanhã. Tchau.”
 Aí começa;
Minha verdadeira historia.
A historia sobre as duas garotas da minha vida.

2 comentários:

  1. Julia ou Camila? Julia ou Camila? Julia ou Camila? Julia ou Camila? E agora, o que eu faço?

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  2. HAHAHAHAHAHAHA, não aguentei, tive que rir.
    Essa sua indecisão felizmente faz parte, e sua vida daqui pra frente vai ser uma novela mexicana, praticamente!
    Buen suerte ;D
    Besos

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