Começaram as aulas, novo colégio, novas pessoas e novas situações. Entrei na sala e examinei as pessoas: a garota com cabelos vermelhos e sua amiga (não tão bonita) pareciam às patricinhas; a garota loira com olhos azuis bem fortes com suas amigas também pareciam patricinhas, mas, parecia que essa garota era superior a de cabelos vermelhos. Havia Katherine, que era uma “conhecida” minha, mas não conhecia nenhum de seus amigos. Haviam alguns garotos separados que, Ca entre nós seriam meus melhores amigos até hoje. O grupo da Fe(rnanda) que era uma pessoa legal mas muito perigosa (ela era faixa preta em diversas modalidades). E, por fim, mas o mais importante detalhe de todos, o grupo da Julia (minha esposa), cuja garota tinha um rabo de cavalo um pouco mais solto. Não sei por que mais senti alguma coisa naquela hora. Pensei: ”Nossa! O que foi isso que senti? Hmm... Estranho...”
Por sorte, sentei perto dessa garota. Lembro que nos apresentamos formalmente, ou melhor dizendo, normalmente e ela ficou na minha cabeça, ecoando (= pensando o tempo todo nela). Nós ficamos muito amigos, até o ponto de ela me chamar de irmão! Eu pensei: “NÃO! IRMÃO NÃO! EU GOSTO DE VOCÊ! EU TE AMO! VOCÊ NÃO CONSEGUE PERCEBER QUE ESTOU AQUI! JULIA, POR FAVOR!”. Pois é, eu fiquei me torturando dias e dias até...
Bem a garota de cabelos vermelhos tem um nome: Camila. Ela é bem sonhadora e sua amiga (Ana Carolina) bem assustadora (!). Ela (Camila) me ajudou em meu “falso” romance com uma das amigas da Julia chamada Tathyane. Eu falava o quanto eu amava Julia, mas rotulando com o nome e algumas características da Tathy. Não me esqueci de mencionar que Tathy tinha um namorado. Isso foi em fevereiro até o começo de março, quando o assunto (que eram as férias) virou o aniversário da Gabriela, ou mais conhecida como Gaby. Ela era frágil como um gato, mas não tinha timidez alguma. Ah é, ela tem uma pele muito branca, como se fosse albina. Ela faria 15 anos no dia 7 de maio. Um pouco longe para mudarem de assunto tão cedo não? Quanto mais mentia para Camila, mais desejava a Julia. Aí fiz um erro;
Pensei: “Não vou cometer o mesmo erro que fiz de novo. Melhor eu não pensar nela, pois... não sei, só acho melhor parar por enquanto”. Deveria falar com ela, mas tudo o que fazia era ficar brincando com meus amigos de coisas idiotas como falar mal o garoto mais feio da sala ou puras brincadeiras. E agora entrando no meu segundo erro, que foi proximidade demais com a pessoa errada.
Fiquei muito próximo de Camila e pensei: ”Já que estou próximo dela, posso tentar alguma coisa com ela, mas sem magoá-la.” Ao contrário; eu me magoei nessa história. Um dia na sala de projeção, estávamos assistindo um filme forte sobre tribos de índios, com cabeças rolando e tudo mais. Camila, com medo segurou a mão de Marco (um dos meus quatro amigos) e eu fiquei com ciúmes e só fiquei olhando os dois lá. Que raiva. Quando voltamos para ver a continuação do filme, falei para Marco antes de entrarmos na sala: “Dessa vez eu sento perto da Camila!”
“Eu disse para você sentar lá, mas você não me ouviu!” ele disse.
“Ta sei. Mas dessa vez, EU sento do lado dela!” disse com um tom bem fraco de ordem.
“Ta bom.” Ele disse terminando a conversa.
Quando o filme começou, não demorou muito para chegar às cenas cheias de sangue. Ela disse:
“Cadê o Marco pra segurar minha mão?” Uma fração de segundo antes de responder, pensei:
“E agora? Será que ela gosta do Marco? Calma, respira. Vamos fazer um teste.”
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